Wednesday 14 January 2015

Onde está o romantismo?

Pergunto-me: Onde está o romantismo?

Mas poderia antes perguntar-me: Onde está o respeito?

Ou mesmo: Onde estão os cavalheiros? Serão mito?

Mas será que tudo o que importa nesta sociedade é o prazer imediato? A caça e a conquista para depois jogar fora e voltar ao jogo? Até nisso nos tornámos consumistas? Onde está o amor?

Isto aborrece-me profundamente.

Fazem-me perder o meu tempo e receber desilusões atrás de desilusões. Assim que percebem que comigo não há cá funny business no primeiro encontro, segundo ou terceiro (ainda estou para chegar ao segundo, quanto mais)... Carregam num botão chamado Next e desaparecem sem dó nem piedade, com todas as suas falsas promessas. Entretanto, os meus sentimentos ficam para trás, assim como as horas perdidas em vão e, o mais importante, foi mais uma vez que permiti ao coração sair das suas armaduras, apenas para levar nova facada e voltar recambiado para o buraco de onde o desenterrei em primeiro lugar.

Hoje é difícil eu me enganar nas pessoas, mas ainda assim acontece. Às vezes pergunto-me, meio a brincar, se não serão todos sociopatas. Esses sabem mentir bem e eu não sou fácil de enganar... A não ser que até nisso esteja equivocada...

Ainda assim e, apesar de aborrecida com o meu coração, tenho de dar graças à minha mente. Essa nunca me deixa mal e, pensando bem, a verdade é que para ser amor, cabeça e coração têm de estar em sintonia. Quando será que isso vai acontecer?

Bem, ao contrário da publicidade, hoje ainda não foi o dia.

Está na altura de carregar no meu botão Next (porque eu também tenho um) e continuar a busca.

Será que esta busca algum dia terá fim? Não sei, mas vou continuar.

Vou continuar porque acredito que pior do que sair magoada, é se ser incapaz de arriscar e apostar no amor outra vez. E outra vez. E outra vez. E...

E sempre!

Eu irei sempre apostar no amor, custe o custar até o encontrar. Nem que seja a última coisa que eu faça nesta vida. Porque Eu, ao contrário desta sociedade, acredito no Amor.

E é assim mesmo: Eu, com E grande (porque eu sou grande e mereço o melhor para mim mesma) e Amor, com A grande (porque o Amor não é só grande, o Amor é Tudo).